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Depois da tempestade vem sempre o dilúvio - Por Pedro Marcilio

Pensando na importância do marketing nos resultados de qualquer negócio, em tempos de trovoadas se esconder atrás da moita e esperar o vendaval passar, é de longe a pior decisão a ser tomada e pode levar a morte súbita. Que risco hein!


Pois é, infelizmente, muitas empresas e executivos adotam esse comportamento acreditando que: o pior sempre passa! Sim, passa, passa desta para pior se nada for feito. O mundo como conhecíamos já não existe mais. As transformações são estratosféricas e estão remetendo todo mundo a uma nova realidade. Na verdade, já estamos vivendo essa nova realidade. O pior cego é quem não quer ver!


Segundo estudo da consultoria McKinsey, 88% das empresas de 60 anos atrás, listadas na Fortune 500, não existem mais. E o pior: o tempo que uma empresa permanece na lista tem diminuído muito rapidamente. Na década de 50 a expectativa de vida das empresas era de 60 anos. Na década de 80, caiu pela metade. Hoje, é inferior a 15 anos. Segundo o estudo fatores internos e a falta da capacidade de engajamento às mudanças proporcionas pela tecnologia vem influenciando e muito nessa nova dinâmica.



Crises exigem para que as empresas saiam da zona de conforto, inovem, melhorem seus processos e se transforme, cada vez mais, sempre.


Diante desse novo cenário, o Marketing e a Comunicação ganham uma importância fundamental no futuro e na sobrevivência das empresas. No desespero os menos conectados saem atirando para todos os lados sem uma prática estruturada, sem conhecer seu cliente ou consumidor, aplicando a teoria do “achismo” e fazendo por fazer. Agindo assim, invariavelmente, caminham para o vale da morte.


As atividades do Marketing evoluíram muito até porque as pessoas, consumidores, clientes também evoluíram. A realidade Digital trouxe uma nova dinâmica e com ela inúmeras “ferramentas” que potencializam o engajamento e o retorno desejado. Se antes, a prática do mantra “o cliente tem sempre razão” era o que prevalecia, hoje a razão vem acompanhada de poder de influência – empoderamento, tanto para bem, como para o mal, que eles ganharam.


Sabe o que é Share of Heart?


Não será com uma série de “postezinhos” nas redes sociais, que é “baratinho”, que se muda a atitude de um consumidor e muito menos uma experiência malsucedida com um produto ou uma marca vai reverter a opinião do consumidor e neutralizar seu poder de manifestar sua experiência. Hoje se compartilha sem dó e piedade toda e qualquer experiência e isso tem um poder de influência muito grande. É preciso mais, muito mais.

É necessário técnica, conhecimento de comunicação e estar cercado de profissionais com prática. A “propaganda” amadora já morreu há muito tempo.



Muitas vezes os fundamentos da comunicação estão sendo deixado de lado em nome de uma nova estética de comunicar. Falar o que realmente o consumidor quer ou precisa ouvir para tomar a iniciativa de experimentar o tal produto fica em segundo ou terceiro plano. O que é péssimo e isso, definitivamente, não é comunicação. Não contribui com a saúde dos negócios, cria ruídos complicados para marca e em alguns casos, chega até ser irreversível.

Pratique comunicação com consciência e muita técnica. Hoje se vai do céu para o inferno num piscar de um post.


Pedro L. Marcilio

Mentoria & Inovação em Marketing

pedrotcv@hotmail.com

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