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  • Foto do escritorMarkEsalq USP/ESALQ

Afinal de contas, o que é Design Thinking?

Se você se interessa por inovação, empreendedorismo, planejamento estratégico ou já se aventurou em algum método de criação ou tomada de decisão, já ouviu falar sobre o Design Thinking e sabe que tem algo relacionado a post-its coloridos, certo?


Bem, Design Thinking é uma abordagem ou um processo realizado de maneira crítica e criativa para solucionar problemas, desenvolver projetos e produtos, organizando informações e ideias, baseando-se sempre no processo cognitivo. Uma alternativa para atingir resultados com criatividade!


Tá, e daí? Quando entram os post-its?


Podemos encarar o Design Thinking como uma abordagem que utiliza máxima empatia com seus interessados (os stakeholders), tentando mapear e mesclar experiência cultural, visão de mundo e os processos que acontecem com o indivíduo de interesse. Com essa abordagem, conseguimos enxergar um panorama mais amplo das possíveis maneiras de solucionar um problema ou identificar uma alternativa eficiente para ultrapassar barreiras.


Pensando na vida real, e em como tiramos os projetos do papel, essa abordagem não tem receita de bolo,infelizmente ainda não encontramos a fórmula matemática que nos faz solucionar os problemas estrategicamente posicionados para nos fazer perder a cabeça. Mas o Design Thinking apresenta 5 etapas quase essenciais para que funcione:

  • Etapa de Imersão (O que está acontecendo?)

Lembra da empatia? Esse é o momento dela!

Na etapa de imersão, buscamos entender quais as necessidades do nosso cliente (o interessado/stakeholder/motivo de tudo), o que impulsiona um comportamento, em que uma experiência pode ser melhor ou quais os padrões ou insights que podemos identificar.

Aqui identificamos como encontrar oportunidade para inovação, observando e ouvindo nosso alvo, conhecendo a si mesmo e ao ambiente externo que queremos atuar.

Numa situação real, análise de conceitos, entrevistas com clientes, foco na experiência de consumo e necessidades são observadas através de análise SWOT, condições macroeconômicas, benchmarking e pesquisas de mercado.

  1. Etapa de Ideação (E se…?)

Esta etapa é fruto direto da anterior, depois de todos os dados, todos os pontos identificados, a pergunta que ainda precisa de resposta é: Onde vamos inovar?

Utilizando os dados já coletados, pontuamos hipóteses e lançamos ideias, através de sessões de brainstorm e desenvolvimento de conceitos e prioridades, em conjunto com gestores.

Ah, aqui é uma ótima oportunidade para os post-it!

  1. Etapa de Prototipagem (Desenvolvendo uma oportunidade)

Nesse momento, o Design Thinking começa a ser mais consistente, incentivando vivenciar ou desenvolver um produto ou serviço, assumindo a importância das necessidades dos clientes e colocando-se no lugar deles, por exemplo. Deixamos as suposições, os achismos e as análises quadradas do mercado, e identificamos ameaças verdadeiras às ideias geradas. Ferramentas como prototipagem acelerada e teste de premissas são métodos que nos ajudam a concretizar ou delinear melhor um investimento.

  1. Etapa de desenvolvimento (Testando ideias)

Na etapa de desenvolvimento apontamos o protótipo mais adequado às nossas necessidades, e optamos por lançá-lo para um período de testes, quando ele se encontra de maneira funcional, mesmo que em uma versão mais simples, damos origem a um MVP- Minimum Viable Product, muito usado pelas startups.

Dessa maneira, podemos colocar o produto em contato com o cliente, possibilitando um processo contínuo e mais ágil de melhoria.

A co-criação com o cliente e lançamento de aprendizagem, nesta etapa, podem permitir feedbacks interessantes dos clientes, confirmando ou refutando as ideias e premissas-chave.

  1. Conclusão (#aconteceu!)

Depois de toda essa caminhada rumo ao sucesso de seu projeto, produto ou serviço, você está pronto para apresentar o resultado desse grande compilado de ideias colaborativas e criativas!

Não podemos esquecer que esse processo é contínuo e movido a estímulos, dessa forma sempre estará em desenvolvimento quando se trata de melhoria, mas daqui pra frente, a co-participação vai fazer parte dessa abordagem.


Sobre a autora:


Graziele Silva, graduanda em Ciências dos Alimentos na ESALQ/USP, colaboradora do Grupo MarkEsalq. Descobrindo as conexões entre Marketing e Alimentos.

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