A televisão foi inaugurada no Brasil na década de 50 por Assis Chateaubriand e, desde então, passou por diversas fases de aperfeiçoamento até chegar à forma atual. Segundo dados da "Pesquisa Brasileira de Mídia 2016 - Hábitos de Consumo de Mídia pela População Brasileira", encomendada pela Secretaria de Comunicação Social do Governo e realizada pelo Ibope, cerca de 63% dos brasileiros preferem a TV como principal veículo de informação. O mesmo estudo aponta também que 79% dos telespectadores utilizam deste meio para obtenção de informações sobre agricultura e seus benefícios, o que aponta a necessidade de uma atenção especial do marketing voltado ao agronegócio em relação ao poder da televisão.
No ano de 2016, o setor do agronegócio rendeu 23% do PIB nacional e, atualmente, gera 37% dos empregos no país. O setor também é responsável por 46% das exportações brasileiras. Os dados são da pesquisa realizada pela ABMRA (Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio) e de planejamento da RV Mondel Comunicação. O estudo observou o perfil de 2,8 mil produtores rurais, de 15 diferentes estados brasileiros, analisando aspectos em torno da interação do homem do campo com a televisão e as novas tecnologias.
Segundo a pesquisa, o perfil do agricultor está mudando e a idade média do produtor brasileiro baixou de 48 anos para 46 anos. Os filhos dos produtores estão cada vez mais ativos, tomando, junto com seus pais, as decisões de compra e uso de insumos agrícolas. As mulheres também estão ganhando espaço no agronegócio e possuem cada vez mais importância nesse setor, como ressalta Marcelo Claudino, diretor de business intelligence da Informa Economics FNP, empresa à frente a pesquisa da ABMRA.
O poder da TV e das mídias sociais
De acordo com a ABMRA, a televisão é líder entre o público do agronegócio. A pesquisa apontou ainda que 92% das pessoas utilizam este meio para se atualizarem sobre o setor agrícola. As novas tecnologias também estão presentes na vida do agricultor: o WhatsApp (96%) é preferido para comunicação, seguido pelo Facebook (67%), YouTube (24%), Messenger (20%), Instagram (8%) e Skype (5%).
Esses dados apontam a existência de um mercado mal explorado pelos anunciantes, que desconhecem a força do agronegócio. O produtor necessita de informações que venham alavancar seu negócio e auxiliar a produtividade. “Esta é uma realidade que poucas agências e veículos de mídias conhecem, e os que conhecem, estão colhendo muitos frutos”, destaca Ricardo Nicodemos, Diretor de pesquisa da ABMRA.
Fonte:Porto Gente
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